O GAIATO digital
* 16 de Julho - Dia de Pai Américo *
Edição de 21 de Julho de 2018 : Ano LXXV : n.º 1940
PENSAMENTO
Senhor, que lindo peregrinar de vida: fazer falta aos pobres!
Padre Américo, Pão dos Pobres, 1.º vol., p 162
DA NOSSA VIDA
Desde há 62 anos
«… Passaram-se 62 anos; muitas outras vidas se juntaram a Pai Américo no seio de Deus, que é a fonte e a sede da Vida: Padres, Senhoras, Rapazes, Amigos, Benfeitores, como estrelas iluminando a noite das coisas visíveis, são a constelação que admiramos e que ajuda a nortear os nossos passos.
É neste lusco-fusco que a Obra da Rua vai desenvolvendo a sua missão, conduzida por Aquele que é o seu alicerce desde o princípio, o Santíssimo Nome de Jesus, a sua luz e força pelos tempos fora…»
Padre Júlio
BENGUELA
Pai Américo
«… Os pais e as mães que amam, de verdade, os seus filhos, estremecem de dor ao conhecer a sorte dos pequeninos da rua e querem amá-los de todo o coração. A nossa Casa do Gaiato de Benguela quer fazer destes filhos homens dignos da sociedade. Esperamos, como sempre, a ajuda de cada um dos vossos corações. Deste modo, também participaremos na Festa de Pai Américo, a celebrar mais um aniversário da sua partida, deste mundo, para o Céu…»
Padre Manuel António
Da Causa de Beatificação do Servo de Deus Padre Américo
«… Importa, aqui e agora, historiar sucintamente o percurso da Causa de Beatificação do Servo de Deus Padre Américo Monteiro de Aguiar. Em 22 de Março de 1986, a Obra da Rua, constituindo-se Autora, pediu ao Bispo do Porto, D. Júlio Tavares Rebimbas, a introdução desta Causa. O mesmo pedido fez o Clero da Vigararia de Penafiel, em 12 de Junho de 1986.
A nomeação de D. Gabriel de Sousa, O. S. B., como Postulador da Causa, foi confirmada pelo Prelado diocesano em 8 de Dezembro de 1986. Este ilustre monge beneditino nasceu a 17 de Março de 1912, em S. Cosme de Besteiros (Paredes), ordenado Presbítero em 29 de Julho de 1934, foi Abade de Singeverga (1948 a 1966), um grande expoente da historiografia beneditina em Portugal e faleceu a 23 de Janeiro de 1998, no Hospital do Carmo - Porto, sendo sepultado no cemitério de Roriz…»
Padre Manuel Mendes
DO MEU CANTINHO
Descanso
«… Cheguei. Lá estavam os Rapazes na nossa casa de praia da Azurara, grande, espaçosa, com tudo o que eles precisam para o seu descanso de férias. Ora aqui, o muito espaço é fundamental. Enquanto nós, mais velhos, precisamos de um pequeno cantinho onde o nosso descanso encontre a sua plena realização, eles, os Rapazes, precisam de espaço amplo pois, para eles, descansar é cansar-se…»
Padre Júlio
«O nosso Durães não é nada pêco. É um dos vendedores de O Gaiato. Vende no Bonfim, de onde é natural, e do que lhe sobeja, faz praça no coração da cidade.
De uma vez, estava ele em pleno exercício das suas funções, no Largo da Trindade, gritando o compre, meu senhor, que é para ajudar o P.e Américo, quando alguém que passa, ouve e responde: - os padres são todos uns ladrões. O rapaz olha, mede e exclama:
— Ladrão é você…»
Pai Américo
PATRIMÓNIO DOS POBRES
«… Muita gente me dá electrodomésticos, mas estes não chegam para as necessidades que encontro e doí-me a alma dizer que não tenho, com receio de que não os possam comprar. É muito triste uma família fazer sopa num fogareiro a carvão ou num grelhador eléctrico.
Num país que se considera evoluído, marginaliza na prática, tanta família!...
Pai Américo, iluminado pelo Espírito e pela experiência da visita aos pobres saiu-se com aquele programa que é tão sólido e perpétuo como o Evangelho — Cada freguesia cuide dos seus pobres. A meu ver esta inspiração é indispensável para que o Reino de Deus avance…»
Padre Acílio
BEIRE
No rescaldo dos 130 anos de Pai Américo
«…Como aprendiz de vivente que ainda me sinto, depressa comecei a questionar-me sobre QUEM e sobre O QUÊ me tocava tanto. Era Pai Américo, que eu mal conhecia, ou era aquele Jesus — o carpinteiro de Nazaré - que eu procurava conhecer e que ele — Pai Américo — já seguia de uma forma que me interpelava daquela maneira?! Ou era já eu em busca de mim?! (Esta etapa ainda se mantém). Depois, novas interrogações: Porque é que ele — o Pai Américo — arrastou (e ainda arrasta) tanta gente que, sendo tão pobre, ajudou/a a criar esta Obra da Rua, tão multifacetada: de rapazes, de doentes, de pobres (Património), de auto construtores de suas casas, (...)?! Qual era/é o segredo desse seu jeito de estar no/com o mundo que, no dizer da encíclica Alegria do Evangelho (nº 131) era já um dinamismo evangelizador que actua por atracção" ? …»
Um admirador
Pelas CASAS DO GAIATO
PAÇO DE SOUSA
- Visitas
- Praia
- 16 de Julho
- Regulamento Geral de Protecção de Dados
- Horta
Daniel Pina
ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS GAIATOS E FAMILIARES DO CENTRO
«Realizámos
o nosso encontro anual, de acordo com a programação, previamente
organizada, no dia 24 de Junho. Como de costume, estivemos os que
habitualmente não faltam e alguns menos assíduos. Notámos a ausência de
outros, que esperamos estejam bem de saúde.
Fazemos apelo a todos os associados que tentem cativar outros gaiatos antigos/antigos gaiatos, para se juntarem a nós e tornarmos a crescer em número e dinamismo…»
José Martins
MIRANDA DO CORVO
Palestra sobre Pai Américo — Dois Amigos — Encontro dos Alunos do Colégio do Carmo — Agropecuária — Arranjos
CONFERÊNCIA DE PAÇO DE SOUSA
«… A prática da visita domiciliária que está no cerne da acção vicentina, entre outras coisas, também serve como sendo possivelmente o melhor instrumento para prevenir, ou remediar a estes enganos. Sem desmerecer quem ajuda sem ter um contacto directo com a situação em questão, até porque, muitas vezes, não pode ajudar doutra maneira, é evidente que há sempre aqui um risco da pessoa que ajuda se enganar, ou de ser enganada. Por isso, é sempre melhor ir ver, ouvir e avaliar a situação em questão no próprio local em que ela acontece e com as pessoas que nela estão envolvidas…»
Américo Mendes