SINAIS
Dia 1 e 2 de Setembro foi a reunião dos nossos gaiatos malanjinos na casa de Azurara. Alguns, com suas esposas; uns, com os seus netos; também, alguns amigos.
Coube a cozinha à Lála, esposa do Quim e à Telma, filha do Tavares. Saíram umas pataniscas, foram as rainhas da reunião.
Estiveram alguns do grupo que foi em 1963. Foi um recordar, entre todos, as peripécias do começo... como um grupo tão pequeno e frágil conseguiu, onde eram capinzais e mato, fazer nascer uma Aldeia bonita com 125 crianças?! Milagre do Amor!
Quero recordar aqui o Fernando Dias, único já falecido: foi um grande obreiro da construção da nossa Aldeia. Sua esposa Emília esteve connosco.
O nosso grupo musical. orientado pelo «Laranjinha», foi uma valiosa ajuda - assim como grupo teatral, orientado pelo Júlio da Silva. Também ele um grande obreiro no erguer da Casa de Malanje.
Todos os anos, em todas as cidades e vilas do Norte de Angola, fazíamos o nosso espectáculo. Foi uma grande ajuda. Tantos portugueses e angolanos que têm a sua pedra na nossa Aldeia do Gaiato.
As nossas Casas de África estão cheias de rapazes. Os mais velhos, nos seus empregos; alguns, nas Universidades. Não há lares de acolhimento.
Em Portugal somente
grupos de africanos beneficiam da pedagogia de Pai Américo.
Padre Telmo