SINAIS
Na festa de anos da Casa de Paço de Sousa, alguns gaiatos antigos deram o seu testemunho, com palavras e lágrimas. Testemunhos com palavras é bom, com lágrimas é sinal mais profundo e que, como setas, atinge o coração.
No dia 16 de Julho estaremos juntos. Que bom — se muitos gaiatos antigos viessem e em comum, com palavras e lágrimas, comungarmos os problemas da Obra: levarmos mais longe o nosso O GAIATO, os livros de Pai Américo e o conhecimento da Obra a uma população nova que já não a conhece.
Os nossos Padres já estão cansados, chegou o momento da vossa ajuda.
E todos imploramos a ajuda do Senhor. «Sem Deus, somos demasiado pobres para ajudar os pobres».
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Estiveram connosco os nossos Padres: Fernando, de Moçambique, e Rafael, de Malanje. Graças a Deus o Padre Fernando veio, se deu à Obra para tomar lugar do nosso querido Padre José Maria.
Em Moçambique, a nossa primeira Casa do Gaiato foi tomada pelo Estado e é agora escola da polícia.
O Estado concordou com a nossa nova ida e que escolhêssemos um novo terreno para a construção da nossa Aldeia. Fomos, Padre Acílio e eu, e escolhemos, na presença de funcionários dos Serviços de Agricultura, uma quinta abandonada no lugar de Umbeluzi.
Dois meses depois, seguiram para começar as obras: Padre José Maria, Irmã Quitéria e o nosso gaiato Jaime. Fui com eles por conhecer os locais. Alugámos uma casa no Bairro da Barragem de Umbeluzi e começámos os trabalhos da que é, hoje, a nossa Casa do Gaiato de Moçambique.
Padre Telmo