O GAIATO digital
* 23 de Outubro de 2020 - 133.º aniversário de nascimento de Pai Américo *
Edição de 24 de Outubro de 2020 : Ano LXXVII : n.º 1999
A caminho do número 2000
Dando continuidade ao número anterior, lembramos os cronistas d'O GAIATO com presença mais assídua nas suas colunas. Muitos outros com menor participação, não fazem parte desta relação devido à escassez de espaço. De qualquer forma é devida a todos esta homenagem que lhes atribuímos nesta efeméride.
DA NOSSA VIDA
Gratuidade

«... Tendo nós como dinamismo da nossa vida o amor ao serviço generoso e gratuito, fácil é de concluir o lugar em que somos colocados pelos administradores do dinheiro que vai «caindo do céu»...»
BENGUELA-VINDE VER!
Ainda é tempo de Esperança

«... A falta de pão leva muitas famílias a perder o equilíbrio e a esperança de viver. Muitas pessoas carenciadas andam pelas ruas da cidade a pedir ajuda aos bons samaritanos que passam pelo seu caminho...»
MALANJE

«... Tivemos a notícia, há dias, que a Obra da Rua vai preparar um contentor de alimentos para Malanje e outro para Benguela. A verdade é que ficámos muito felizes porque a nossa alimentação vai melhorar consideravelmente...»
SETÚBAL
Peço uma mãe

«... Sem mãe não há família completa. A mãe não é a directora, esta é uma técnica. A mãe é também técnica com sabedoria muito superior à dos técnicos. A mãe vê com os olhos do coração e da inteligência...»
PÃO DE VIDA
Filhos de pai incógnito

«... Na última década, é significativo que em Portugal o número de crianças sem indicação de paternidade aumentou. Tem havido também registos sem indicação do nome de mãe...»
BEIRE
Flash's As nossas 'eco+nomias'...

«... Recordo que, antes de 'mergulhar em cheio no Evangelho', (Pai Américo) se despiu de todo o seu dinheiro... Ainda diácono, deixou-o todo no Seminário de Coimbra, para uma Mútua do Clero...»
PATRIMÓNIO DOS POBRES

«...Ambicionaria ainda que os cristãos mais ricos humanizassem melhor as suas consciências, em contacto com a extrema pobreza, como a que venho descrevendo no Jornal...»
SINAIS

«...Fiquei cravado no meu Rio e no casario do Barredo. Nos passos amorosos de Pai Américo, nas suas visitas aos Pobres - subindo e descendo degraus apodrecidos...»
PENSAMENTO
Tenho pena deste século! Século de doentes! Se o homem não tem a força de se limitar a si mesmo, pouco vale. Se quer mais e mais e mais, mata os outros e morre à fome. É tufão que passa a fazer poeira e a derrubar. É raiz de todos os males. [...] Alturas não são para todos. Porém, rasteirinhos como somos, podemos fazer alguma coisinha. Mais sentido social. Menos febre do dinheiro. Mais equilíbrio.
Padre Américo, De como eu fui - Crónicas de viagem, pp 116-117.