O GAIATO digital

* Há muitas espécies de sorrisos, mas eu penso no mais difícil: "O sorriso mais simples." * (Luis Moisão)

Edição de 18 de Julho de 2020 : Ano LXXVII : n.º 1992

DA NOSSA VIDA

Eles

MALANJE

«Entre nós, o tempo de férias também é feito por nós. Quer dizer que ninguém está dispensado de dar a sua contribuição para que a vida decorra, também neste tempo, com toda a normalidade...»

«A Obra da Rua está passando por um período de meditação e exige de cada um de nós humildade e sensibilidade para descobrir, hoje, que resposta o Espírito nos está sugerindo...»

PATRIMÓNIO DOS POBRES

VINDE VER!

Resiliência em tempos de vacas magras

«Há acontecimentos na vida do homem que são misteriosos e impossíveis de qualificar, sobretudo quando se trata do passamento de um Amigo. No último Domingo, 5 de Julho, a morte veio buscar o meu maior amigo, o P. Manuel Vieira, o qual partiu para a Eternidade, para a Vida que não acaba, para o Seio de Deus...»

«... É no campo, é na escola, é nas oficinas, é na oração, é na convivência com os irmãos, é no desporto, lazer e recreação que o trabalho forja as várias dimensões da pessoa entendida como um projecto em construção saudável face ao desenvolvimento das suas reais competências...»

BEIRE 

Flashs da quinzena!...

SINAIS

«... As obras avançam. Em breve iremos buscar os nossos que foram vitimados pelos assaltos intempestivos do vírus seg. social-2018... O Voluntariado que fez grande este Calvário precisa começar a ensaiar novas formas de estar-com-nosco. Voluntariado tarefeiro, em tarefas de lei, está proibido. Mas... Há ainda tanta coisa linda...»

«... Como é possível - a nossa Casa de Malanje, com cento e tal rapazes, estar a funcionar com normalidade?! Orientada pelos mais velhos, eleitos por todos. Eram todos meninos da rua... Com a ajuda e orientação da Irmã Marlene - tudo em ordem. Admiráveis chefes! Exemplo único! Meditem aqueles que impedem a entrada de crianças nas nossas Casas...»

Pensamento

É absolutamente impossível haver no mundo alguém que se baste a si mesmo. Pode dizer que sim, mas a fala interior é outra. Somos feitos e criados na dependência. Trazemos esta lição nos membros do nosso corpo mortal; eles dependem uns dos outros, pela sua desigualdade. A igualdade é uma palavra. Sim. O Pobre é a riqueza espiritual das almas. A nossa verdadeira riqueza. Aonde iríamos nós por testemunhas de defesa no Tribunal de Contas, se não fosse o Pobre - aonde? Contas da hora derradeira. Hora tremenda! 

Doutrina, 1.° vol., pg 259.    

PÃO DE VIDA

Padre Américo e eu - Do diário do Pe. Francisco Antunes

Seminário Maior de  Coimbra

«... Para que não se percam na voragem do tempo, de publicação já indicada - Renovamini - Boletim quinzenal dos alunos dos Seminários da Diocese de Coimbra [ano XVI, n. 7, 1 Abril 1969, p. 5-6], transcrevemos estas páginas tão ousadas e sinceras, sem retalhar e com os olhos próprios desse tempo. Ora, eis:...»


Novo livro

«Dez anos. Nunca mais esquecerei a manhã de 16 de Julho de 56. Estava a pôr-me a pé quando o telefone chamou por mim. O coração bateu mais forte. Era o Avelino. Não foi capaz de falar. Pai Américo partira há momentos para o Céu.

Passei pelos dormitórios dos rapazes a dar a notícia e a convidá-los para nos reunirmos na Capela à volta do Altar. Foi o despertar mais triste da nossa vida. No Altar não consegui dialogar. A Missa foi em silêncio e lágrimas.

A viagem para o Porto foi mais longa e sem paisagens. Depois foi o longo desfilar da multidão dolorosa. No dia seguinte o cortejo até Paço de Sousa foi esmagadora manifestação de gratidão ao Homem que no Sacerdócio se deu todo a Deus no serviço dos Irmãos.

Para os incrédulos tudo estava terminado. Para os prudentes deste mundo a Obra morreria com o seu fundador. Para os homens sensatos e confiantes a Obra continuaria. Para Pai Américo a Obra começaria com a sua morte. 

Dez anos. Pai Américo tinha razão. O Povo consciente e preocupado com o bem comum fez a Obra sua. Começou a amar mais. Começou a sentir mais. Começou a preocupar-se mais. Dão testemunho as nossas Casas quer na Metrópole quer no Ultramar. Dão testemunho as nossas festas.

Bendito seja o Senhor Deus de Israel.»

Padre Horácio, p 149.

Apesar do tempo difícil que vivemos, o novo livro vai sendo despachado, com celeridade, via CTT, logo que o pedido nos chega.

É, também, um livro de memórias e de encontro com o nosso Venerável Pai Américo, de quem Padre Horácio dá testemunho, como no texto supra citado.

Quem quiser pode pedi-lo através do telefone: 255752285 ou pelo e-mail: geral@obradarua.pt

Pelas CASAS DO GAIATO

PAÇO DE SOUSA

MIRANDA DO CORVO

  • Praia
  • Livro
  • Batata
  • Piscina
  • Festa do dia 16 de Julho
  • Escolas e estudo
  • Campanha de Assinantes




CONFERÊNCIA DE PAÇO DE SOUSA

«.. Quer neste contexto de pandemia, quer noutros contextos, cuidar do próximo custa. Cuidar do próximo rouba-nos tempo ao que queremos dedicar a nós próprios. Cuidar do próximo leva-nos a ter que lidar com situações que são difíceis, que nos fazem perder a paciência, que não conseguimos resolver logo ou que nunca conseguiremos resolver, mas das quais não devemos desistir...»