LAR DO PORTO
CONFERÊNCIA S. FRANCISCO DE ASSIS
«Tirai a ternura do mundo - e que é que fica?», bradou por três vezes o Padre Américo, discursando perante uma multidão na cidade de Lisboa. Sem ternura, sem bondade, sem misericórdia, o mundo fica uma selva de feras à solta. A ternura e a misericórdia são atitudes indispensáveis para conseguirmos respostas novas e transformadoras para os desafios da actualidade. É andar na contra-mão da violência, da injustiça, da luta doentia pelo poder e pelo lucro. O conteúdo mais profundo de toda a religião, é sermos compassivos como o Pai celeste. A misericórdia é a carícia de Deus à nossa humanidade maltratada e ferida.
Vou dar notícia daqueles que o Senhor pôs no nosso caminho:
A mãe dos 7 filhos — continua sempre com dificuldade pelas necessidades que tem em casa. O pai dos filhos continua doente, e isso é muito complicado. Os dois filhos mais velhos andam a trabalhar, mas ganham muito pouco; e os outros ainda andam a estudar. Nós também não temos possibilidades, neste momento, de ajudar muito, porque não temos... mas, mesmo assim, o pouco que podemos, é com a ajuda dos nossos Amigos leitores, que a vamos ajudando.
A mãe dos 4 filhos — continua com o problema de saúde mental, e isso, assim, não ajuda a caminhar com os seus filhos, mas com a ajuda de Deus eles não andam tão mal. O pai, agora está em casa e vai ajudando-os na sua caminhada da vida, só é pena ser um homem doente.
CAMPANHA TENHA O SEU POBRE - Isabel Magalhães, 30€. Prima da Helena, de Lisboa, trezentos euros. Anónimo, cinquenta euros. Diamantino Oliveira, 40€. João Vieira, duzentos euros. Aura Silva, 20€. M. Isabel, 30€. Otelo Silva, 5€. Fiães, Vila da Feira, cinquenta euros. Carminda Coelho, cento e cinquenta euros. Anónimo, quinhentos euros. Dalila, 50€, idem da Inês Gonçalves. José Lima, 25€. Manuel Ferreira, 20€. Anónimo, cem. António Duarte, cinquenta. Henrique Correia, vinte.
Um santo Ano para todos os nossos queridos Leitores. Um muito obrigado a todos. Só com estas ajudas podemos continuar a ajudar aqueles que estão mais necessitados.
Bem-hajam pelas palavras carinhosas que nos enviaram.
Adelaide e José Alves