ECOS DE AZURARA

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São duas semanas que calha a cada casal gaiato, que está servindo a Obra. Naturalmente, começa na segunda quinzena de Junho e vai até à primeira de Setembro. Os «motoristas» costumam ser o Paulo Peixoto, «Merendas», e o nosso incansável Padre Júlio. Hoje, foi o Paulo que nos levou.

Quando chegámos, já cá se encontrava, há semanas, o grupo dos mais pequenos que, como sempre, comandados pelo Alberto «Resende» e a sua esposa. Tendo tudo corrido bem e com uma estada agradável... E já com pena, pois a hora da partida aproximava-se, de regresso à Casa-Mãe, em Paço de Sousa. Resta dizer que a nossa pequenada raramente dá trabalhos... São uns meninos amorosos...

As duas casas destinadas aos «casados» foram ocupadas por mim e família, a outra, foi o Luís Mendes e a esposa.

Num àparte direi que o Luís é filho do Júlio Mendes, que Deus tem e que muito devotadamente serviu a Obra da Rua durante longos anos.

Pois, que dizer destes dias passados à beira-mar?! Com a graça do Senhor, tudo em paz e alegria, embora a saúde não seja a melhor...

Mas o que mais me tocou, um dia destes, foi a passagem num passadiço desta praia de Azurara, dum grupo de assistidos de uma Associação da Trofa. Eles eram ajudados irmãmente por jovens que, não sei se funcionários, se voluntários. Uns e outros amparando-se de mãos dadas. Outros empurrando cadeiras de rodas e outros ainda a caminhar lentamente. Muitos deles com deficiências físicas visíveis, mas sempre sorrindo com inocência... Que o nosso bom Deus os ajude a levar a sua cruz!

E neste momento chegou a carrinha, nas mãos de Padre Júlio, com o segundo grupo de rapazes, os maiores... E é ele que nos vai levar de regresso. Um bem-haja pela sua abnegação!

Como o tempo voa?!... já lá vãos os 15 dias de praia! É o voltar a casa, já com muitas saudades!...

Obrigado e até ao ano, querendo Deus!

Manuel Pinto