
SINAIS
Hoje vou à fonte... Pai Américo é a fonte. Água a correr - límpida e fresquinha! Ora vejam:
«Confiança. Boa fé. Amizade. Humanismo. É o clima da Obra da Rua. Clima natural, espontâneo, sem mesclas; água a brotar.
Menos tribunais, menos cadeias, menos trancas, menos crimes, aonde reine o Evangelho. Venha a nós o Vosso reino. Não sei se me faço compreender. Quisera que todos compreendessem».
Crianças de muitas creches que não sabem quem é Jesus. Nas suas casas não viram sobre a mesinha a Santa Bíblia. Os pais têm muitas chaves. Quando crescerem começarão também a ter chaves: do seu quartinho, da sua mala, da sua mota ou seu carro.
- Porque não vão os seus meninos à Catequese? - Perguntou o catequista a seu pai.
- Não precisam. Têm tudo.
Passaram alguns anos, aquele pai ficou muito doente. Na Casa de Saúde tinha o seu quarto e uma enfermeira. O pai doente tinha momentos de lucidez.
O filho mais velho foi visitá-lo. Abriu um pouquinho a porta do quarto e falou à enfermeira: - O velho ainda não morreu?!...
O pai estava num momento de lucidez. Conheceu o filho. Lágrimas a fio correram de seus olhos.
A Catequese? O Evangelho? O Amor?
***
Faz no dia 16 de Julho 65 anos que o nosso Pai Américo morreu. Deixou-nos a sua catequese nos seus livros. Já leu?
Peça à nossa Casa de Paço de Sousa o seu envio.
Menos televisão. Dê uma leitura benéfica a seus filhos.
Padre Telmo