SETÚBAL
Seminaristas da Diocese
Fomos visitados por quase todos os seminaristas de Almada que se preparam para ser padres.
Acompanhados por seu Reitor viveram connosco uma tarde e jantaram com os rapazes distribuídos à mistura, com eles, por diversas mesas.
Quem os recebeu, em primeira mão, foi o Igor que fez a fineza de os levar à quinta, ao gado e às casas dos rapazes.
Quando cheguei já eles tinham dado uma olhadela pelos lugares mais atraentes da Casa acompanhados pelo Igor. Falei-lhes então no meio do nosso jardim, da raiz da Obra. A Pobreza, o amor aos Pobres e a confiança na Providência Divina sustentáculo de toda a acção e fonte da nossa energia e felicidade.
Os seminaristas são todos jovens maduros, alguns já com experiência de vida, cursos superiores completados em áreas diversas e olhos abertos.
O meu encontro com eles foi um momento de enorme alegria e esperança: quem sabe se o Senhor não chamará algum para esta Messe.
Sim, foi o meu contacto com a Obra em Miranda do Corvo que me alargou o ideal e, por fim, me fez optar radicalmente por ele. A pobreza dos pobres é a maior riqueza que Jesus nos pode dar e o melhor amparo para toda vida e a Eternidade.
Quem sabe? Uma Casa do Gaiato é o Evangelho Vivo.
Rotary Clube de Palmela
A Casa do Gaiato é sempre uma porta aberta ao bom e ao mau, ao rico e ao pobre. Nunca negamos a ninguém uma visita e, muito menos, a quem nos quer conhecer e dar a perceber, pois esta realidade que somos, é uma entrada forte à pré-evangelização. Aqui está continuamente o dedo de Deus como sentia e divulgava o P. Américo.
O Rotary Clube de Palmela é, este ano, presidido pelo filho de um gaiato que vive uma profunda gratidão à Obra que o lançou na vida. O filho não podia fugir às pegadas do pai. Assim, uma das suas primeiras ambições foi trazer à Casa do Gaiato os membros do seu grupo e conviver com os rapazes num jantar solidário.
Combinado o dia, vieram com alguns familiares e convidados do distrito e da cidade de Setúbal, bem como companheiros de outros clubes de Lisboa. A refeição foi confeccionada, quase somente, com produtos da nossa quinta, trabalho das nossas Senhoras, do Octávio e mais Gaiatos que serviram com garbo, tão ilustres visitantes.
Deixaram-nos mil duzentos e cinquenta euros mas levaram o coração enriquecido por terem comungado connosco e apreciado de perto a riqueza espiritual e humana da Casa do Gaiato.
O que foram dizer para comunicação social da cidade do distrito faz parte do seu modo de pensar e agir. A nós interessou-nos sobretudo, que nos conhecessem e levassem no seu coração o sentido mais próximo daquilo que somos.
Contentor para Malanje
Já chegaram todas as máquinas e o material necessário para a construção da rega de vinte hectares de terreno da nossa casa em Malanje. Está tudo pronto para ser embalado num contentor de quarenta pés, mas o que nunca sonhamos é que um peso económico tão grande, viesse cair tão rapidamente sobre nós, com tão poucas ajudas dos nossos amigos. Dois projectos ao mesmo tempo atrapalharam muito a nossa economia caseira. Esperamos que outros amigos que nunca nos ajudaram sintam o nosso peso e resolvam fazer algum sacrifício.
Estamos confiantes mas os fornecedores exigem o pagamento dos produtos e das máquinas compradas.
Padre Acílio