PAÇO DE SOUSA
LIMPEZAS - Apesar de a nossa Aldeia ser grande e bela, a Natureza não deixa de reproduzir as ervas daninhas que vão crescendo por todo o lado. O nosso Paulo «Mudo» se encarregou de tratar de rapar essas ervas, com uma máquina que usa fio de pvc. Depois, os nossos Rapazes se encarregaram de varrer e apanhar os montes que foram fazendo. Desta forma, a nossa Aldeia ficou limpa e agradável, para nela vivermos.
CARPINTARIA - O sr. Faustino, nosso mestre carpinteiro, anda a fazer um trabalho para a casa de um dos nossos antigos gaiatos, que consiste em aros, portas e rodapés. O trabalho está a correr bem, com a ajuda de um rapaz que está cá a passar uns dias. Para além de fazer trabalhos para a nossa Casa, também faz trabalhos para fora que nos sejam pedidos.
POMAR - No nosso pomar, para além de termos algumas árvores de fruto, temos também animais que estão lá nas suas casotas. O sr. Jorge andou a sulfatar as árvores para que os insectos não prejudiquem o seu desenvolvimento, tendo sido fechados os animais para que não apanhem o produto. Temos comido nos anos passados boa fruta, e esperamos que este ano voltem a ter fruta de boa qualidade para as nossas sobremesas.
FUTEBOL - Todas as tardes, depois dos trabalhos, os nossos Rapazes vão lanchar qualquer coisa, e depois vão-se equipar para ir jogar futebol no nosso campo de 11. Eu desta vez fiquei de fora, devido a uma queda quando apanhava laranjas. Enquanto tiver o joelho dorido não posso jogar futebol. Como é um dos desportos favoritos dos nossos Rapazes, é o que se pratica mais no final da tarde. Devido à epidemia, os campeonatos foram parados, por isso os jogadores das nossas equipas de futsal treinam cá em Casa para que, quando regressar o campeonato, estejam em boa forma física.
HORTA - Apesar de a batata ter sido bem semeada e tratada, o tempo não tem sido favorável para o desenvolvimento da batata e das outras culturas da horta. Vamos continuar a tratar bem as plantas, para que se desenvolvam o melhor possível, e assim mais tarde tenhamos o seu fruto para o nosso consumo.
Fausto Casimiro