O GAIATO digital
* O Bairro D. António Barroso - Miragaia - completa este ano 65 anos. Pai Américo o construiu e inaugurou *
Edição de 29 de Fevereiro de 2020 : Ano LXXVI : n.º 1982

DA NOSSA VIDA
Um dia
«… A transformação da realidade que nos envolve e que é a nossa casa, faz-se em simultâneo com a da pessoa de cada um, num ambiente de serenidade e paz, nas coisas lindas que Pai Américo nos deixou e com aqueles que os caminhos da vida conduziram ao mesmo lugar. Assim tem sido ao longo de quase oitenta anos, nesta Casa do Gaiato de Paço de Sousa…»
Padre Júlio
SINAIS
«Recordo as Senhoras que serviram a Obra - dia-a-dia, ano-a-ano - nos serviços mais humildes e atendimento das crianças, algumas com muitas carências.
Deram a vida!...»
Padre Telmo
PENSAMENTO
O Gaiato, n.° 43, p 4.
MALANJE
«… Para um padre da Rua, é vergonhoso ver as crianças a mendigar nas ruas, vender sacos no mercado, para ganhar dinheiro, ou lavar a louça num quartel para, finalmente, receber um prato de comida. Não falamos de dezenas ou centenas... falamos de milhares. Depois, gastar esse dinheiro, uns, em vícios, outros, em refeições e outros, em pagar a propina da escola. Sempre que ia ao mercado, voltava com o desejo de encher o carro daquela rapaziada e levá-la para a Casa do Gaiato... mas não era possível…»
Padre Rafael
ECOS DE PENSAMENTOS DE PADRE AMÉRICO

«... Se nada conhece dos seus escritos, originalmente publicados no quinzenário O Gaiato (em publicação ininterrupta desde 5 de Março de 1944 e integralmente feito pelos rapazes da dita Obra nas respetivas oficinas gráficas); se nunca visitou nem sequer soube da existência de nenhuma das Casas do Gaiato, espalhadas quer pelo território português... quer pelo de além-mar... e que enformam a Instituição Particular de Solidariedade Social reconhecida oficialmente sob a designação Obra da Rua ou Obra do Padre Américo; se desconhece que é no Calvário (Beire, concelho de Paredes) que ainda hoje (e não obstante tantas dificuldades e incompreensões) continuam a ser acolhidos doentes incuráveis, físicos e/ou mentais, quase todos abandonados ou pelo menos não desejados pelas suas famílias; se não sabe que Património dos Pobres traduz uma iniciativa lançada em 1952 pelo mesmo Padre Américo com o objectivo de ajudar a suprir os enormes problemas da falta de habitação em ambiente rural para pessoas pobres, em regime de autoconstrução e que, em virtude da eficácia do seu "programa" (arquitetónico e social) tais casas ascendiam, logo dois anos depois, ao número de 3000 fogos, espalhados por quase todo o território nacional... Enfim: se o estimado leitor se enquadra neste perfil então tem bons motivos para se alegrar com o facto de este livro lhe ter chegado às mãos.
Certamente que não será aqui que encontrará todos os elementos necessários à compreensão mais profunda de cada uma destas matérias que dão corpo ao extraordinário legado que este Homem nos deixou; mas - assim esperamos -, poderá ter aqui, isso sim, um "sussurro de alerta" para a necessidade/importância de um aprofundamento no conhecimento e compreensão das mesmas.» - Da Introdução do Dr. Luís Leal.
Os pedidos podem ser dirigidos à Editora Modo de Ler, telef. 222 010 458, e-mail: mododeler@gmail.com, ou à Editorial Casa do Gaiato, telef. 255 752 285; e-mail: geral@obradarua.pt
PATRIMÓNIO DOS POBRES
«A pobreza aumenta e embora o acréscimo das pensões seja algum, não cobre o aumento do custo de vida. A extrema pobreza é cada vez mais abundante.
Tanto esta, como aquela, apertam comigo.
A primeira, pede ajuda; a segunda, sem solução, quase me obriga a resolver as suas gritantes dificuldades. Nem uma, nem outra, tem qualquer defesa desinteressada, seja de quem for…»
Padre Acílio
VINDE VER!
Vamos todos ao trabalho

A alegria da colheita.
«… o chefe maioral apresentou o novo edital de trabalhos para os rapazes. Até os novos também receberam a sua devida obrigação. E não que grande parte dos trabalhos da aldeia já começa a ser feito pelos próprios rapazes? E quem de contente não ficará se vier um dia a reconhecer o grande trabalhador que nós hoje temos em Casa e que ontem andava perdido, andando de rua em rua em busca de nada porque nada encontrava como solução do seu problema e porque o nada de nada - o nadinha perdido havia de dar, pois não era útil - e por isso foi o abandono a sua condição. Agora fazendo-se homem o rapaz será útil…»
Padre Quim
PÃO DE VIDA
Ajudar a viver
«… Morrer não é o contrário de viver, mas de nascer. Termina a existência temporal, pois a vida não acaba, apenas se transforma, como afirma S. Paulo. Acontece que a existência humana neste mundo exige muitos cuidados e respeito, como seres quase divinos. Não é lícito a ninguém destruir o dom da vida humana, como rezam os Mandamentos: Não matar nem causar dano no corpo ou na alma a si mesmo ou ao próximo…»
Padre Manuel Mendes
SETÚBAL
- Prémios
- Precisamos de um carro
Padre Acílio
BEIRE
Flash da quinzena!…

«O Silêncio de Deus já está aí. Do último livro de P.e Telmo, já falou O Gaiato,
n.° 1981. Quiséramos tê-lo prontinho no dia 25 de Novembro - 94 anos do
autor. Mas há males que vêm por bem. O que então se fez, foi muito
bonito. E deu origem ao livro de que também já aqui falámos No Tempo e na Eternidade, Caminhos com Telmo Ferraz. Este título - O Silêncio de Deus - encantou-me desde o primeiro momento…»
Um admirador
Pelas CASAS DO GAIATO
CONFERÊNCIA DE PAÇO DE SOUSA
O que é a pobreza, hoje em dia
«Numa volta pelos vários distritos em contacto com muitas pessoas e organizações dedicadas à acção social tem vindo frequentemente à baila a discussão sobre o que é a pobreza, hoje em dia…»
Américo Mendes
PAÇO DE SOUSA
A nossa equipa de Juvenis que, a duas jornadas do fim, já revalidou o título. Parabéns.

- Campo
- Vacaria
- Futsal
- Tipografia
Fausto Casimiro
MIRANDA DO CORVO
- Encontro sobre Padre Américo
- Padre Saúl
- Escolas
- Agropecuária
- Obras
Rapazes de MIranda