NOVO LIVRO DA EDITORIAL DA CASA DO GAIATO
Ecos de Pensamentos de Padre Américo
«O Padre Américo, pelo que foi, pelo que fez e pela obra que realizou e que perdura, em favor dos mais desprotegidos da nossa sociedade, foi um homem que deixou mais rico Portugal. E foi um Padre que, encarnando com generosidade e realismo o espírito do Evangelho, se tornou sinal do amor infinito e eficaz de Deus. A história da Igreja entre nós neste século não se poderá fazer sem lhe reconhecer lugar de primeiro plano.»
Conferência Episcopal Portuguesa, «Nota do Episcopado sobre o Centenário do Padre Américo», 1987.
Saberá o Papa Francisco que em Portugal houve um Padre, o Santo Padre Américo, que o antecipou em décadas na dedicação inteira aos Pobres? Saberá o Papa Francisco que o Santo Padre Américo via Deus não nas visões místicas mas no sofrimento das crianças órfãs e abandonadas e dos doentes incuráveis que não têm onde viver e, mais terrível ainda, onde morrer? Quem levará ao Papa Francisco, antecipando a sua anunciada visita a Portugal, notícia da vida desse Santo que criou a Casa do Gaiato, o Calvário e o Património dos Pobres e em cuja Obra nascida da essência mais pura do Cristianismo e da Bondade o Papa Francisco não poderá deixar de se rever? Quem lhe levará a notícia daquela que é talvez a obra mais importante realizada no âmbito da Igreja em Portugal no século XX e neste princípio do XXI?
Por outro lado, estou certo de que chegará o dia em que os que não ajudam e até perseguem os Padres da Casa do Gaiato e do Calvário se perguntarão: que cristãos somos nós? Chegará o dia em que esta Igreja se perguntará onde estava quando os seus Irmãos da Obra da Rua/Casa do Gaiato/o Calvário estavam a ser ofendidos. Chegará o dia em que todos nós, crentes e não crentes, nos perguntaremos o que fizemos e fazemos para merecer que o Santo Padre Américo tenha nascido entre nós.
José da Cruz Santos
Janeiro de 2019