MIRANDA DO CORVO

CAMPANHA DE ASSINANTES - Dentro das nossas limitadas possibilidades, neste tempo de pandemia Covid-19, em que continuamos com as devidas precauções, esta simples campanha de novos assinantes vai andando passo a passo, no seu esperançoso caminho de conquista de mais amigos e amigas para o nosso famoso jornal, que é devorado e (coleccionado) de fio-a-pavio por muitos leitores, de várias gerações, nos formatos papel e digital; os quais, ao longo do ano, vão dando notícias - lembram o nosso Venerável Padre - Pai Américo, referem as famílias das várias Casas, em Portugal e África, pedem orações e partilham para ajudar no nosso dia-a-dia.

Em mais esta quinzena de campanha de divulgação do nosso jornal e angariação de mais leitores, segue-se outra lista de amigos - novos assinantes d'O Gaiato, que nos chegaram de Portugal e do estrangeiro, cujas inscrições muito agradecemos, a saber:

José - Taveiro (Coimbra); Rosa Maria - Vagos; Horácio - Miranda do Corvo; António - Coimbra; Maria Luísa - Lamas (Miranda do Corvo); Ângela Maria - Condeixa; Ana Maria - Torre de Vale de Todos (Ansião); Juliana - Condeixa; da Suiça - Soraia e Daniel (Matzingen); Andeia e Bruno (Elsau); Fátima e António (Frauenfeld); Benilde e Pedro (Frauenfeld). Por e-mail (de João Sousa) ao nosso Padre Júlio, Director da Obra da Rua, chegou uma boa lista de novos assinantes - da Alemanha: Alice, António, Armandina, Bento, Encarnação, Eugénio, Helena, Isabel, José, Maria Alice, Maria da Conceição, Maria Odete, Maria Teresa, Rita, Armindo; Cecília. Bem-hajam, saudades aos nossos queridos emigrantes, boas notícias e saúde!

Dos amigos que partiram e tivemos conhecimento, referimos o nosso assinante amigo: António Simões Cantante Cardoso Marques, de Coimbra. Que viva para sempre com Deus!

Os pedidos de novas assinaturas e eventuais partilhas também podem ser encaminhadas para esta Casa-mãe da nossa Obra: Obra da Rua ou Obra do Padre Américo, Casa do Gaiato, 3220-034 Miranda do Corvo; NIB - 0035 0468 00005577330 18; telef. 239 532 125, e-mail: gaiatomiranda@ gmail.com

CARLOS GONÇALVES - Chegou-nos também a triste notícia do falecimento, em 17 de Maio, do Sr. Carlos Gonçalves, amigo e antigo gaiato, das primeiras gerações. Nasceu em 11 de Abril de 1931, em Almada; foi admitido com 12 anos nesta Casa do Gaiato de Miranda do Corvo e entretanto transitou para a Casa do Gaiato de Paço de Sousa, onde entrou em 3 de Novembro de 1943. Em 1943, Pai Américo referiu-se à vida dessa comunidade nascente, inicialmente no claustro do antigo mosteiro beneditino de Paço de Sousa, desta maneira: O Sérgio tomou conta do poderio e tomou por ajudantes o Pepe, de Badajoz, e o António de Celorico. O Bártolo, de Leria, entrou de semana à cozinha. O Zé, do Porto, de refeitoreiro. O Júlio Mendes, de Elvas, de criado de dentro. O Carlos, de Tábua, e o Pires, de Coimbra, são os pequeninos despenseiros de sopa quente que se serve a alguns dos pequenos das Escolas da freguesia na antiga porta do caldo, dos tempos monásticos! Os do campo ocupam-se a lançar à terra sementes de favas, trigo e centeio para termos de comer. E tudo o mais corre feliz, debaixo do sinal da Cruz [Pão dos Pobres, 4.º vol, 1984, p. 125]. Depois, foi para o Lar do Gaiato do Porto, na Rua D. João IV [n. 682], onde foi chefe dessa comunidade. Contraiu matrimónio com a Sra. D. Margarida e foi pai de 8 filhos. No nosso jornal O Gaiato [n. 323, 14 Julho 1956, p.3], na coluna ´Isto é a Casa do Gaiato´, Pai Américo escreveu assim: [...] o casamento do Carlos Gonçalves teve lugar [em Braga] no Bom Jesus do Monte [...]. Gonçalves, de pequenino, foi dado às coisas da natureza. Vinha o tempo dos grilos e lá ia pelos montes, nas horas do seu recreio, caixota na mão. Chegado da Zambézia e instalado na casa dos hóspedes que foi sua enquanto esteve, Carlos não dispensou a caixota dos grilos no seu quarto de dormir. E assim foi até ao dia do seu casamento. Tendo embarcado para África, ficou colocado em Moçambique, trabalhando nessa antiga Colónia portuguesa, na costa oriental de África. Devido à descolonização, regressou a Portugal e exerceu como bancário, vivendo com a sua família no lugar de S. Sebastião, em Cête. Como bom filho da nossa Obra, esteve sempre muito próximo; e, ultimamente, encontrámo-lo num encontro festivo na Casa do Gaiato de Paço de Sousa, em 26 de Janeiro de 2020. Que descanse em paz para sempre, junto do Senhor da vida! À sua família, esta comunidade envia sentidas condolências e na Eucaristia também rezamos por esta intenção.

IRMÃ MARTA - Em 17 de Maio, faleceu a Irmã Marta Mendes, religiosa da Aliança de Santa Maria [ASM], cuja congregação também colabora na Casa Episcopal de Coimbra. Nasceu em 29 de Outubro de 1984, em Guimarães; entrou na ASM em 1 de Janeiro de 2006; e professou votos perpétuos em Fátima, em 21 de Novembro de 2005. Era formada em Ciências Religiosas; e, actualmente, era Mestra de Noviças. Com 35 anos, partiu devido a uma hemorragia cerebral, numa Celebração Eucarística, em 13 de Maio, enquanto lia um texto, dizendo: Arrasta-me atrás de Ti. Corramos! Faz-me entrar ó Rei nos Teus aposentos [Ct 1, 4]. O seu funeral realizou-se em 19 de Maio, no cemitério de Fátima. Que a Mãe do Céu a tenha recebido junto de Jesus, descansando em paz! À sua família e irmãs da Aliança de Santa Maria, a nossa oração ao Pai celeste.

Rapazes de Miranda