MIRANDA DO CORVO
AGROPECUÁRIA - Finalmente, caiu alguma chuva, tão necessária, pois a estiagem foi prolongada. Antes, foram apanhadas as espigas de milho num terreno da terra dos grilos (campinho), de que resultaram algumas carradas de cestos, que se trouxeram para o nosso celeiro, onde se encontram a secar, abrigadas; e, quando for conveniente, serão debulhadas e moídas, quando necessário, para os animais. Na nossa horta e nesse terreno, a nascente, próximo de um ribeirito, foram apanhadas mais de três centenas de abóboras, que secaram em muretes da latada do meio, que dá para as escadas Pai Américo. O olival do olheiro e o olival da mina foram capinados. Recomeçaram-se a arranjar os jardins, no largo da capela e na parte de baixo da nossa Casa, cortando a relva e os arbustos.
ARRANJOS - Para o nosso refeitório, um padre muito amigo deu-nos um belo armário e uma mesa para os mais pequenos, para além de ajudas para as obras, que muito agradecemos. Fizeram-se três prateleiras, com ferro e ripas de madeira, no átrio das despensas de baixo, que ficaram bem, para guardar as abóboras, que vão sendo aproveitadas para a sopa e fazer doce, que comemos ao pequeno-almoço. Compraram-se mais armários para o salão, onde vamos colocando os livros que nos vão dando.
OBRAS - Ficou concluída (e bem) a colocação de canais e grelhas, para as águas pluviais, junto ao nosso edifício central e dos quartos das senhoras, o que vai evitar infiltrações nos quartos do rés-do-chão. Nos três quartos desta zona, dos médios, foram substituídos tacos apodrecidos, e lixado e envernizado o chão. Para aproveitar os andaimes, antes de saírem do estaleiro das nossas obras, limparam-se os telhados da casa-nova, do lar e da escola. Ainda se vão limpar os telhados do pombal, do galinheiro e restante palheiro, e (se possível) da capela, torre e sacristia (a precisarem de obras). Têm sido substituídas muitas telhas, colocando parte daquelas que foram oferecidas, há alguns anos, por um amigo, que estava num lar em S. João da Madeira, e faleceu recentemente (descanse em paz!); e ainda vieram telhas de amigos de Bruscos, o que também agradecemos. No rés-do-chão, faltam colocar portas nos chuveiros, espelhos e um cortinado para as janelas; e reconverter as duas janelas para o átrio. Antes de se colocarem 12 camas (usadas), nos quartos dessa zona, para proteger o chão de madeira, vai-se pôr um alcatifado plástico, no sítio das camas. Nos antigos balneários, vão-se fazer arranjos nos azulejos e nas canalizações, e substituídas a porta e as janelas. Quando for possível, tem de se desocupar a casa-Mãe, para depois se começarem a arranjar os quartos onde dormem os pequenos (e onde dormiu Pai Américo!), o que vai ser demorado, pois esta é a parte mais velhinha da nossa Casa do Gaiato, que no dia 7 de Janeiro de 2020 vai celebrar 80 anos de vida! Temos muita pena que a frontaria de azulejos, no jardim Pai Américo, com painéis das várias Casas da Obra da Rua, devido às deficiências estruturais, se vá degradando; mas, o custo da sua reparação é muito elevado, pelo que será preciso um mecenas. Continuando a precisar de ajudas, para as obras e outras despesas da nossa Casa, e agradecendo muito as que carinhosamente vão chegando, informamos que o mealheiro desta Casa é o mesmo: NIB - 0035 0468 00005577330 18, da Obra da Rua ou Obra do Padre Américo, Casa do Gaiato - 3220-034 Miranda do Corvo; telef. 239 532 125; e-mail: gaiatomiranda@gmail.com
Rapazes de Miranda