
MALANJE
Hoje tivemos uma reunião com o INAC (Instituto Nacional da Criança) para discutir algumas questões relativas às instituições que acolhem crianças. Legalização das instituições, estado dos Lares, entradas e saídas de menores, famílias de acolhimento, registo de nascimento, responsabilidades legais dos dirigentes. A Dra. Sara, enquanto directora do INAC, informou-nos que o Governo publicou uma Constituição dedicada à criança e que será feito um trabalho em conjunto com todas as instituições que acolhem crianças, bem como o seu controlo.
As Casas do Gaiato não acolhem exclusivamente crianças, mas seguindo o padrão familiar, procuram formar os Rapazes e posteriormente ajudá-los na sua integração na sociedade. O Governo valoriza esta missão, mas é necessário rever aspectos de funcionamento, organização e interacção entre adultos e menores. Temos que estar atentos porque as sociedades mudam e isso exige que nos adaptemos aos novos tempos sem perder a nossa essência.
Outros aspectos foram colocados em pauta como o apoio aos Lares, o atendimento de psicólogos e outros profissionais, a questão da documentação, bolsas para universitários e o perfil do pessoal contratado na instituição. Situações que se vivem nas Casas do Gaiato começam a ser colocadas na mesa em Angola. Devemos promover e colaborar juntos com tudo o que for para o bem das crianças.
Padre Rafael