LAR DO PORTO

São tempos difíceis que vivemos. Esta pandemia tem-nos limitado a todos de um modo geral. Ouçamos o que nos diz, o santo Pai Américo.

«Eu sei que é modesta a minha voz, mas enquanto ela é a expressão da voz da verdade e da justiça, gostaria de ser ouvido atentamente. Mau é que se fechem os ouvidos às realidades, só porque são crianças ou mendigos os que bradam aos céus.»

É um apelo para que não fiquemos apáticos. Os apelos por ajuda aumentam. São famílias que ficaram sem emprego e se vêem na necessidade de pedir ajuda. Um diz-nos: «Se não fosse pelas crianças não vinha pedir-vos ajuda». Outro: «Éramos o sustento da nossa casa, por causa do vírus fomos despedidos». Um outro: «Oh! Senhor, quando é que isto vai acabar, vamos todos para a miséria». É um nunca acabar os desabafos desta gente, que se vêem privados de quase tudo.

CAMPANHA TENHA O SEU POBRE - Anónima, de Fiães, com cinquenta euros. Carminda Coelho, com cento e cinquenta euros. Do Porto, com cento e vinte euros.

Um muito obrigado em nome dos mais necessitados.