LAR DO PORTO
Vou dar notícias daqueles que o Senhor pôs no nosso caminho: A mãe dos 7 filhos 2 netos. Desde que fez o tratamento da boca a sua vida começou a melhorar, uma vez que já tem algum trabalho. O pai dos filhos continua sem poder trabalhar. Diz ele. O que nos vale é os nossos filhos terem saúde e, acrescenta, a minha mulher nem parece a mesma, anda sempre a rir.
A mãe dos 4 filhos e 5 netos. Diz ela, cada vez me sinto pior, não me vejo livre desta doença. A minha filha continua cá em casa mais o bebé, tem a promessa do senhor doutor quando fizer os seis meses de parto, lhe arranja infantário. A capacidade da mãe para tomar conta do bebé é muito limitada. O filho do meio continua a contas com justiça, ainda demora a sair da prisão. Temos procurado ajudar dentro das nossas possibilidades, já foram dias melhores do que é hoje, acreditamos na providência Divina, dias melhores irão chegar. Esta família não tem estabilidade. As discussões já fazem parte da vida deles. O marido tão depressa sai de casa como entra, é motivo para dizer casa aonde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão. Ele vai fazendo uns biscates, quando aprecem, apesar de ser doente.
CAMPANHA TENHA O SEU POBRE — D. Helena, de Lisboa, 300 euros. Sr. Eng., 80 euros.
Em nome daqueles que são ajudados o nosso muito obrigado.
Adelaide e Zé Alves