INQUIETAÇÕES

«Solidário com a Casa do Gaiato no que concerne à perversa actuação da Segurança Social no que se passou no Calvário, junto envio um cheque... Bem-hajam por tudo quanto fazem em prol dos irmãos mais pobres e desfavorecidos.

Assinante 35615.»

«O Novo Ano seja mais feliz que o presente. Acredito que estejam tristes com os recentes acontecimentos, mas acreditemos na Justiça de Deus!

Assinante 12670.»

«Tendo tomado conhecimento, pela comunicação social e, posteriormente, pela voz de Padre Júlio e da Conferência de Paço de Sousa, no último Famoso, do encerramento do Calvário pelos Serviços da (in)Segurança Social - de cuja inoperância e/ou erros de procedimento ou de juízo crassos em casos sociais gritantes (incluindo pareceres relacionados com regulação de poder paternal) temos experiência próxima -, alegando falta de condições diversas, mas preferindo dar ordens de encerramento a entrar em acordo de colaboração de forma a suprir tal falta (se é que ela se verificava efectivamente...), vimos manifestar-vos a nossa solidariedade cristã, bem como àqueles que ali tinham o seu lar e às respectivas famílias, impotentes perante uma entidade que, infelizmente, por muitos casos, presentes e passados, que têm vindo a público, é cada vez menos merecedora da nossa confiança. Como desabafava há pouco Padre Acílio, no Património dos Pobres, "Não há é coração!"

Aproveitando ainda a ocasião, se não for abusar da vossa boa vontade, agradecíamos o envio do livro O Calvário, do Padre Baptista, também ele tão injustiçado pelas instâncias públicas e por alguma comunicação social, de há uns tempos para cá. Basta que nos indiqueis o respectivo custo - pagá-lo-emos, por transferência bancária, mal aqui chegue, embora a época seja má para serviços postais...

Muito obrigado pelo(s) vosso(s) testemunho(s) e pelo(s) daqueles a quem dedicais a vida.

Temo-vos presentes na nossa oração.

Assinante 47268.»

«Incertezas, angústia, dor...

Também eu, Padre Júlio, sinto isso... Depois de ler o meu Jornal O Gaiato, depois de ler outros, depois de ouvir tanta coisa... Continuo angustiada. Parece que a Casa do Gaiato vai desmoronar. Será?

Sentirá essa mágoa, essa dor, mas não se deixe engolir por ela. Força!

Estamos todos com a Casa do Gaiato.

Calvário... Lugar Sagrado... Que vão fazer de ti?

Desumanidade... E a falta de respeito com os senhores Padres? Isso não conta? Dão a vida toda em troca de quê? Caridade cristã? É triste...

Segurança Social, como eu conheço esses fantasmas.

Que Natal triste, para as Casas do Gaiato. É neste Natal triste que eu abraço todos, com muito amor e paz.

Assinante 2743.»

«Fiquei horrorizada depois de ler o último GAIATO. Não há dúvida, estamos a ser governados por alguém que não sabe o que faz, e só sabe fazer a sua miserável vontade...

Pai Américo está lÁ vigiando e dando solução.

Quem dera que a S. S. (que nada tem de social) tenha o sentido do bem das pessoas e não de interesses desmandados e descabidos. Que o Senhor dê forças a todos os que com amor cuidaram desses doentes que ninguém queria.

Junto envio cheque..., para ajudar algo das muitas necessidades de tão grande Obra.

Assinante 67607.»

«Espero que tenhais saúde, porque boa disposição de certeza que não tendes.

Aproveito esta oportunidade para me solidarizar convosco pelo assalto e roubo efectuado no nosso Calvário. Sim, porque o Calvário é nosso e muito nosso. É dos nossos irmãos doentes, inválidos, abandonados e que lá encontram tudo o que as entidades governativas lhes negam, incluindo a instituição em nome da qual efectuaram este roubo.

Roubaram aos nossos irmãos doentes o carinho, o amor, o esmero, o tratamento e tudo o mais de que precisavam para se sentirem felizes ali. Foi uma atitude pidesca.

Tal como a PIDE invadia a qualquer hora a privacidade alheia, também agora em nome da segurança social, a (S. S. "S." - Segurança Social Secreta) secreta, porque sem qualquer aviso, nem documento legal e de noite, fazem o mesmo, apenas com uma diferença: aqueles usavam a violência com os renitentes, estes usam os comprimidos, as drogas; aqueles metiam-nos nas carrinhas e despachavam-nos para o Tarrafal, estes metem-nos nas carrinhas e, pelos vistos, ninguém sabe para onde os mandaram.

Alguém disse um dia que vivíamos num País que se negava a dar uma casa aos vivos e uma cova aos mortos (peço desculpa se a frase não está totalmente correcta). Agora podemos afirmar que, além de não dar uma casa aos vivos, não permite que essa Obra dê toda a assistência necessária a quem tanto precisa dela, sem que para tal receba qualquer ajuda dessa segurança social.

Agora ficamos a perceber qual o motivo porque afastaram dessa Obra do Calvário o senhor Padre Baptista! Não foi pelos motivos alegados, não. É que o nosso Padre Baptista, que dedicou toda a sua vida aos mais carenciados de tudo, era uma pedra no sapato de alguma instituição privada ou de algum político!... Ou então, pior ainda, se a segurança social via no Calvário um exemplo que não consegue igualar nas suas casas de misericórdia. Pois o Calvário foi sempre gerido sem presidentes, sem vices, sem directores, sem quem ganhasse milhares de euros por mês e, de vez em quando, ainda com cheiro a corrupção, como anunciam as televisões.

Não acredito que o ministério da segurança social não tenha conhecimento deste triste acontecimento, visto que até agora está tudo calado e, como diz o nosso povo, quem cala consente.

Gostava que a RTP, num dos seus programas Prós e Contas ou Sexta às Nove, com as suas excelentes jornalistas ajudasse a esclarecer os Portugueses e nos mostrasse a cara dos ou das mandantes desta acção. Até agora está tudo calado.

O património do Calvário é convidativo, mas é da Obra dos Gaiatos do Pai Américo, e esta Obra vive: dos voluntários que ali trabalham, dos donativos de individuais e das muitas empresas que a ajudam. Esta Obra é dos Pobres, para que os Pobres ali possam usufruir de tudo o que seguranças sociais e governos lhes negaram.

Desculpem amigos este meu desabafo.

Com o desejo que tenham pelo menos um bom Natal e que o Novo Ano sirva para desmascarar quem manda invadir de noite uma propriedade que não lhe pertence. Junto envio um cheque...

Assinante 24400.»

«Mais um ano de esperança, graças a Deus, que posso comunicar e dizer-vos que estou convosco em comunhão e oração.

Não calculam o que me tem amargurado este clima que passa por este Portugal. Por aqui, neste Algarve, terra de missão, acrescido do caso do Calvário. É de afligir e de reprovar todos esses actos, tudo sinónimo de falta de Deus entre os homens, a começar da cúpula e que vai até às famílias.

Como é Natal, venho dar-vos um bocadinho do que o Senhor nos dá...

Assinante 21374.»

«Para ajuda da ceia de Natal, junto uma migalhinha de amor.

Queria pedir o favor de dar um abraço de muita amizade, gratidão e muita, muita admiração - sempre o admirei a servir a todos os doentes sem nunca se queixar -, ao senhor Padre Baptista.

Que Deus o abençoe.

Assinante 50318.»

«Enviei hoje, por transferência... Gostaria de mandar mais, mas nesta altura há muitas despesas.

Li e ouvi com desgosto o que se passou no Calvário. Essa gente sem escrúpulos devia ser castigada! Entraram em propriedade privada, sem ordem. E afinal a Segurança Social (S. S.) não nos dá um tostão.

Que a verdade seja reposta o mais breve possível.

Assinante 25510.»

«Fiz uma transferência bancária para a assinatura do vosso Jornal, que muito aprecio, junto comprovativo.

Tenho lido no vosso Jornal sobre o que aconteceu no Calvário e sobre o senhor Padre Baptista, de facto é revoltante. Não sei de quem partiu a acusação injusta e caluniosa, mas decerto foi de alguém que não conhece a Casa do Gaiato e o vosso proceder.

Pedimos a Deus Nosso Senhor e ao "santo Padre Américo", que vele por vós e pelas Casas do Gaiato, que continuem a fazer sempre o bem pelos mais pobres e os mais desprotegidos, porque desses, o Estado não quer saber!

Assinante 6242.»

«É com o coração amargurado que estou a escrever, depois de ler este último GAIATO e constatar, incrédula, a velhacaria que fizeram ao nosso querido Calvário. É possível que o nosso Povo, que se diz tão amigo de ajudar e fazer o bem, tome atitudes destas? Que seres humanos são essas que trabalham na Segurança Social? Será que no lugar do coração têm gelo?

Peço a Deus que a Justiça se faça rapidamente, e que os residentes no Calvário possam voltar, em paz e com saúde, à sua querida Casa. Há coisas que bradam aos céus! Não têm explicação!

Junto envio, em cheque, uma pequenina ajuda para a vossa Consoada... Que o
Menino Jesus vos recompense pelo bem que fazeis!

Assinante 81982.»