MALANJE

Durante uns meses tivemos connosco alguns dos que estão no Seminário, pedi a um que escrevesse algo. Aí vai o que partilhou. Chama-se José e é conhecido entre nós como «Zézito»

Padre Rafael


Ora bem, foi em 16 de Julho de 2011, na Catedral de Malanje, depois do lindo acontecimento que foi a ordenação presbiteral o nosso querido Arnaldo Joaquim Diogo António (Padre Quim), que despertaram mais vocações em nossa Casa do Gaiato. Um ano depois da ordenação do Padre Quim, ingressaram no Seminário Maior de São José de Malanje dois gaiatos da nossa Casa: Adão Calica e Luís Domingos. Passados três anos, descobriram que esse não era o caminho que queriam seguir no futuro, embora terminassem o ensino médio. Mais ou menos coincidindo com a saída deles, em 2014, ingressou outro gaiato no Seminário: Adão Mbeji Vicente, que continua seus estudos até hoje.

Estes são os seminaristas da Casa do Gaiato de Malanje, mas antes quero dizer que actualmente somos cinco, quatro em Malanje e um no Huambo. Pois bem, começarei por mencionar o maior, não só em idade como também no caminho vocacional: Adão Mbeji Vicente, 24 anos, está a terminar o Curso Superior de Filosofia, sendo este o terceiro. Se Deus quiser, no próximo ano começa a Teologia. Paulo Domingos, 21 anos, terminou o Ensino Médio e este ano fará o primeiro de Filosofia. Bernardo Domingos, 23 anos, terminou o Ensino Médio e este ano começa Filosofia no Seminário de Huambo, outra província de Angola. Moisés, 18 anos, sendo o mais novo de todos, não só em idade como também no caminho vocacional (é também o mais pequenino em altura), fará a 10.ª classe do Ensino Médio.

Quanto a mim, José Dala Jungo (Zézito), 20 anos, natural de Malanje, estou nesta vida há dois anos. Este será o Terceiro e terminarei o Ensino Médio porque farei a 12ª classe. E se na verdade tudo der certo, então no próximo ano continuarei no Seminário e farei Filosofia. A verdade é que até agora ainda penso continuar no Seminário.

Quanto à nossa relação, a verdade é que tem sido boa, embora às vezes falte um pouco mais de diálogo — muito importante no nosso caminho vocacional - e, às vezes, falte mais alguma coisita (material ou não). Mas a nossa Casa do Gaiato nunca deixou de nos apoiar em qualquer momento, pagando-nos os estudos, a residência e outras diferentes necessidades...

Quanto a vós, que acabais de ler isto, peço-vos que em vossas orações rezeis por todos nós.

Zézito