
CONFERÊNCIA DE PAÇO DE SOUSA
Passamos há dias pela Farmácia para pagar a conta da parte do custo dos medicamentos que a Conferência Vicentina assume para pessoas que acompanhamos. Esta conta já foi mais elevada do que é agora, depois de uma reavaliação das necessidades dessas pessoas que fizemos em tempos, mas ainda continua a ser uma das principais rubricas das nossas despesas.
No dia em que escrevemos esta crónica o Evangelho é sobre uma das várias situações que nele se relatam em que Cristo se interessa pelas pessoas doentes.
"Naquele tempo, Jesus saiu da sinagoga e entrou em casa de Simão. A sogra de Simão estava com febre muito alta e pediram a Jesus que fizesse alguma coisa por ela. Jesus, aproximando-Se da sua cabeceira, falou imperiosamente à febre, e a febre deixou-a. Ela levantou-se e começou logo a servi-los. Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes com diversas enfermidades traziam-nos a Jesus e Jesus, impondo as mãos sobre cada um deles, curava-os." (Lc 4, 38-40).
Nós não temos poderes que Cristo tem de curar os doentes, mas temos outros que podemos e devemos usar para ajudar a curar, ou a aliviar o sofrimento dessas pessoas. Há casos em que o uso desses poderes que Deus nos deu pode fazer a diferença entre a vida e a morte.
A visita domiciliária a quem está doente pode ser um "medicamento" muito importante para ajudar psicologicamente quem está nessa situação. Isto as Conferências Vicentinas podem e devem fazer. De um modo geral, é isso que fazem.
Há um campo imenso de trabalho por fazer no sentido de uma maior domiciliação dos cuidados de saúde. Os hospitais e outros estabelecimentos de saúde são obviamente precisos, mas há cuidados que lá são prestados que poderiam ser prestados nas casas das pessoas doentes, desde que estas pudessem contar com o apoio de equipas móveis de profissionais de saúde, familiares que fizessem o que estivesse ao seu alcance para cuidarem dos seus doentes e organizações como as Conferências Vicentinas e outras que também colaborassem.
Estamos muitíssimo longe de uma situação destas, mas é para aqui que o sistema de saúde deveria caminhar para não se resumir só a hospitais e a centros de saúde. No entretanto, não nos lamentemos por não se ter atingido essa situação desejável e não fiquemos inactivos. Uma vez que as famílias, os Vicentinos e todos nós que temos obrigação de cuidar do nosso próximo, façamos o que estiver ao nosso alcance para cuidar deste próximo mais vulnerável constituído pelas pessoas doentes.
Os nossos contactos (só para assuntos da Conferência e não para assuntos da administração do jornal)
Conferência de Paço de Sousa
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Américo Mendes