CONFERÊNCIA DE PAÇO DE SOUSA 

 PEREGRINAÇÃO VICENTINA A FÁTIMA 2018

Participamos, como muito gosto, nalguns momentos do 1.º dia da Peregrinação que anualmente os Vicentinos fazem a Fátima. Começando pelo mais importante, este acontecimento é para que os Vicentinos renovem o seu compromisso, relembrando aquilo que Deus, através de Nossa Senhora e dos Pastorinhos, nos quer dizer em Fátima e que tem muito a ver com esse compromisso de Ser Vicentino, a saber: 1) a importância da Oração, como acto de darmos Graças a Deus, de lhe pedirmos perdão por tudo o que de mal fazemos todos os dias e de nos colocarmos à Sua disposição para fazermos o que for a Sua Vontade; 2) a importância da Conversão como firme propósito de nos corrigirmos desse mal que fazemos todos os dias, para a qual a nossa fraqueza precisa da força da ajuda divina; 3) tal como chegar a Fátima, com a devida devoção, é algo que se sente de uma forma que as palavras não conseguem descrever como deve ser, também Ser Vicentino é ir ao encontro das pessoas a quem podemos e devemos, lá onde elas estão, e, nesse contacto pessoal, sentirmos com elas o modo como lhes poderemos ser mais úteis, se possível inspirados pelo Espírito Santo; 4) tal como em Fátima, onde se encontram pessoas diferentes nas suas nacionalidades e condições sociais, mas todas iguais como membros da Comunidade do Povo de Deus, também Ser Vicentino é construir essa Comunidade, tratando todos os seres humanos como iguais e Filhos de Deus e lutando contra todas as discriminações e atentados a esse verdadeiro sentido da dignidade humana; 5) Ser Vicentino também deve ser saber entender e pôr em prática o que Deus nos quis dizer quando escolheu falar-nos através da mensagem de Nossa Senhora a três crianças, num lugar que antes quase ninguém conhecia e que é o Seu permanente apelo a que sejamos simples e que nos deixemos das nossas arrogâncias que nos fazem acharmo-nos superiores aos outros nisto ou naquilo.

Foi bonito ver no recinto do Santuário e no auditório do Centro Paulo VI os milhares de Vicentinos que aí acorreram, vindos das várias dioceses do país, e a dinâmica no sentido da criação ou revitalização de cada vez mais Conferências, ilustrada, com muito alegria, pela contribuição dos Vicentinos do Algarve, de maneira a que se possa cumprir a sempre actual recomendação do Pai Américo: "Que cada paróquia cuide dos seus Pobres!".

Américo Mendes