COMUNHÃO

«Como sempre, leio habitualmente o Jornal "O Gaiato" e obtenho também notícias daquilo que se passa em Angola. Não se pode ficar indiferente às necessidades que se verificam na população de Angola e simultâneamente na Casa do Gaiato de Benguela.

Assinante 40907».

«Envio a minha contribuição para pagamento de "O Gaiato" que muito me tem ajudado. O restante é para utilizarem no que for mais necessário.

[...] Este ano atrasei-me, pois faleceu uma minha irmã mais nova e o meu irmão foi sujeito a uma operação grave.

Assinante 64931».

«Para as ajudas feitas através do Património dos Pobres. Desejo que a Obra da Rua continue, com as bênçãos de Deus, a apoiar quem precisa e que Jesus abençoe a Obra da Rua e os seus colaboradores.

Assinante 66432».

«Foi com grande tristeza que tive conhecimento da partida do Sr. Padre Acílio para o Pai.

As minhas sinceras condolências. Sei que, junto d'Ele, continuará a zelar pelos mais necessitados que tanto o angustiavam.

Sinto muito a falta da sua palavra no Património dos Pobres.

Como vicentina, há longos anos, era a minha primeira leitura no nosso "O Gaiato".

Assinante 71749».

«Mais um ano se passou. E mais uma vez venho agradecer todo o amor e bondade que têm para com os desfavorecidos desta vida.

Assinante 80032».

«É com muito carinho e grande emoção que me dirijo "mais uma vez" a toda a vossa/nossa família.

Apesar do nosso mundo tão conturbado, com fome, guerra, doenças, desigualdades, corrupção — louvo-vos pela vossa Tenacidade, Amor ao próximo e Solidariedade para com os mais desprotegidos!…

Bem-haja pelo vosso altruísmo, esforço, dedicação e bondade para com os mais fracos, para com aqueles que não têm voz! Que o Senhor vos dê a coragem de enfrentar as incompreensões!

Como assinante do Jornal "O Gaiato", que tanto admiro, agradeço "as vossas Lições de Vida e a vossa Generosidade"! Convosco a sociedade fica melhor!

[…] Também eu e a minha família temos as nossas fragilidades… Ajudando, estamos a ajudar-nos!

Assinante 74935».

«Nem sei como me exprimir.

Recebi há dois dias "O Gaiato" de 21 e, alegremente como faço sempre logo que o recebo, fui ler o Património dos Pobres e alegrei-me com o que relatou o senhor Padre Acílio.

Só depois voltei à primeira página e li a vossa Comunicação.

E foi uma dor. Lamento muito a sua morte. Partiu alguém que muito respeitava, não conhecendo pessoalmente.

Associo-me a todos vós nesta hora, nestes dias.

Era um padre de outros tempos, mas na realidade de todos os tempos. A sua luta (habitação para os mais pobres e não aumentar estupidamente o número de crianças tiradas às mães, às famílias) devia ser luta dos Governos, das Câmaras, das Assistentes Sociais e, já gora, das Paróquias — como dizia o nosso querido Pai Américo.

Padre Acílio está com Deus e só isso me alegra e pelo menos teve a alegria de sentir que, digamos, a sua última luta neste caso foi compensada — casa para mãe e menina.

Eu acompanhei, através d'O GAIATO, toda esta luta.

Desculpem esta escrita tão tonta!

Sou de Coimbra onde me formei, vivo em Lisboa há 60 anos e durante muitos anos "acompanhei" o senhor Padre Acílio em Setúbal, onde nunca vivi, cidade que mal conheço.

A primeira coisa que lia foi sempre o Património dos Pobres, ajudando anualmente como podia.

Os meus Pais tiveram a honra de ser amigos do senhor Padre Horácio, que eu também conheci. E eles e eu conhecemos a Casa de Miranda do Corvo. Já lá vão muitos anos. Herdei de minha Mãe a assinatura d'O GAIATO.

Não podia deixar de me associar a vós neste desgosto e também nesta alegria perante uma vida que foi escolha em acolher e educar garotos; também da luta e constância na procura de uma vida mais digna para os pobres, e não apenas pregação.

Sempre senti muito amor e respeito, sublinho respeito, pela vossa/nossa Obra. E lamento (e me enfureço) por as novas "Assistentes Sociais" desprezarem este modelo de educação (creio que única alternativa ao modelo familiar) e tudo façam para a destruir.

Tal como ao Calvário.

Que Deus não o permita. Que os cristãos façam alguma coisa!

[…] Os meus maiores votos é que quer o Calvário, quer a tomada de decisão e atitudes do Património dos Pobres e Conferências Vicentinas, não sejam a toda a hora contrariadas pelas instituições estatais.

Que sempre tudo seja o melhor.

Assinante 12623».