
BENGUELA - VINDE VER!
«Todo o tempo é pouco para revelar Cristo às almas»
O aniversariante do dia é o nosso Jornal «O Gaiato». Ele vai à rua para estar na rua com os que andam pelas ruas da vida em busca de alívio para as suas feridas. Ele vai a tua casa e entra pelo telemóvel e pela janela do teu computador para dizer Olá, a quem hoje ainda não recebeu uma saudação, ou um beijinho das pessoas que estão mais próximas. Ele vai ao teu encontro para dizer aqui estou! Posso ser o teu companheiro de viagem? Neste momento, se a resposta for positiva, então deixa-se estar tranquilo. E uma vez acomodado nas tuas mãos deita-lhe o olhar atento e navega em cada crónica encontrada! Em cada artigo feito com amor e realismo puro. Mais não há, em escrito algum, que tenha conhecimento. Tantas vidas feitas doação. - Obrigado ao nosso Bom Deus! Obrigado aos homens e mulheres de boa vontade que conheceram a Obra da Rua por meio deste valioso instrumento de comunicação, - que é o rosto apresentado à sociedade, aos de longe e aos de perto, aos de fora e aos de dentro da família, sobre a nossa vida. Na coluna onde habitualmente escreve o nosso Padre Júlio, encontra-se esta expressão: DA NOSSA VIDA. O nosso estimado leitor, tem em mãos quinzenalmente todo o conhecimento das Casas do Gaiato. As alegrias e tristezas, sonhos e pesadelos, preocupações de toda ordem e a toda hora. É normal, todas as famílias têm momentos altos e baixos.
O primeiro encontro com «O Gaiato» que circula por meio digital com grande velocidade que num segundo chega aos endereços electrónicos dos assinantes, é especial. Trata-se de uma comunicação viva e entusiasta, que carrega consigo a marca da verdade, da sede de justiça que brada do grito dos pobres e de quem luta dia e noite por sustentar e nutrir sonhos de criança que quer ser gente.
O Jornal «O Gaiato» é a voz dos que ainda não aprenderam a falar. Também o é dos que já sabem falar, mas ainda não aprenderam a escrever. É ainda a voz daqueles que já sabem falar e escrever e têm medo de o fazer. Hoje é o dia desta voz que revela Cristo vivo e peregrino encarnado em cada irmão que sofre as atrocidades desta vida; da fome, da miséria, do abandono, da falta de esperança num mundo que possa pelo menos permitir a construção de um futuro melhor para todos.
A conclusão é de Pai Américo «Aquele a quem Nosso Senhor deu o talento de escrever, escreva como quem reza. Prepare-se como quem vai falar de Deus. Só desta forma corresponde e faz valer o dom.»
Padre Quim