BEIRE
Um flash do inesperado...
1 - Arranje um comprimido, sff... Realmente!... Se visto só por fora, o mundo (sobretudo o mundo dos seres humanos) é aterrador. E faz todo o sentido a insistência daquelas palavras do Mestre - Não tenhais medo... Logo seguidas de uma PRO+messa que os crentes sabem que nunca falhou. Porque, "se falhasse, teríamos que rasgar o Evangelho", no experiente dizer/ saber de Pai Américo. E de quantos, ao longo dos séculos, por esses caminhos se têm aventurado. Eu estarei convosco (Mt 28, 16-10).
No "acidente", propositadamente provocado pelo legalismo dos letrados, escrivas e fariseus da Segurança Social, entre muitas outras coisas tristes, ocorreu um flashzinho que me parece muito significativo:
Um dos doentes entrou em pânico a gritar e
estrebuchar. Resistia ao saque desumano de que estava a ser
vítima. Uma das "técnicas da SS" (penso
que este SS nada tem a ver com Hitler) ordenou: Tragam-me um comprimido
para acalmar este doente. Negamo-nos. Porque esse não é o nosso modelo de lidar com estas situações. Os nossos doentes
nunca andam sedados / drogados, para obedecer aos nossos caprichos como robots...
Lembrei o bom humor de P.e Baptista. Nestas situações em que um doente, por isto ou por aquilo, se passa (...). Se alguém queria intervir, logo ele, calmamente, nos dizia:
- Vamos é manter a calma; vamos ouvir e olhá-lo com amor. Ele está a tomar o seu comprimido...
Sei que P.e Baptista foi condenado porque "exercia
a medicina ilegalmente, sem habilitações para isso". Mas, como aprendiz de psicólogo do comportamento,
aprendi a observar as minhas e as reacções dos que me rodeiam. Registo com
agrado que esta metodologia do manter a calma, ouvir e olhá-los com amor
serena muito os doentes. E mais, no dizer da Psicologia, uma das Leis de Base das relações humanas /
interpessoais é esta: Comportamento gera comportamento.
Precisamos
de descobrir uma medicina capaz de diminuir os efeitos nefastos de tanta tecnopatia...
Um admirador