ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS GAIATOS E FAMILIARES DO NORTE
FOMOS "CANTAR AS JANEIRAS"
Uma vez mais, e tal como foi anunciado aqui, o gabinete cultural do Município de Penafiel organizou o festival de "Cantares de Janeiras".
Olá sr. Presidente
As janeiras vimos dar
E agradecer a nova etapa
Que conseguiu alcançar.
Tudo de bom desejamos
Com amor e gratidão,
Não se esqueça do Zé Povo
Que ele não lhe dá perdão.
Tenha dentro do seu peito
Chegadinho ao coração
Todo o Povo desta terra
E a Tuna da Associação.
A todos os elementos
Da Câmara Municipal
Que haja muita harmonia
Para todos em geral.
Foi uma tarde muito alegre, musicalmente bem passada, que as Associações e colectividades do Vale do Sousa proporcionaram... e para o ano lá estaremos outra vez, se Deus quiser.
CONVÍVIO COM A NOSSA COMUNIDADE DO CALVÁRIO/BEIRE
«A Obra da Rua tem tanto de humano como de divino», disse um dia Pai Américo. Como Gaiatos fomos educados sob o emblemático lema, «de Rapazes, para Rapazes, pelos Rapazes», que nos guiou, e guia quem ainda hoje vive nas Casas do Gaiato.
Todavia, sempre nos impressionou o lema consagrado ao Calvário, pelo qual todos cooperam entre si, mesmo que com algumas dificuldades, mas sempre com alegria e sem lamentações: «de Doentes, para Doentes, pelos Doentes». Fosse cá fora o mundo também assim, sem maldade, apenas querendo amor ao próximo.
O nosso Padre Telmo encontrava-se doente e fomos fraternalmente recebidos pelo Dr. Abel que, nalgumas palavras que a todos dirigiu, fez questão de sublinhar a importância destes convívios que alguns grupos proporcionam aos nossos doentes, como a nossa Associação, os grupos do Albano e do Lupricínio que todos vêm por parte do "Deus do Bem" e são bem-vindos.
Mas como em todo o lado, ronda e quer entrar o "deus do mal" na forma de alguém que nada traz de positivo e só critica destrutivamente os que se importam e tudo fazem por amor aos doentes.
A força que inspira e fortalece quem trabalha nesta Casa, provém do seu fundador, Pai Américo, que a inaugurou a 12 de Julho de 1956 para receber os doentes que ninguém queria cuidar. Quatro dias depois não morreu para nós, apenas "nasceu para o céu".
Assim como não findaram todas as suas obras, como as Casas do Gaiato, o Património dos Pobres e particularmente o Calvário, que são todos lugares onde ainda hoje, se escrevem pela mão dos homens, poemas de Amor a Deus!
Do convívio, foi tanta a alegria que os doentes extravasaram visível aos nossos emocionados olhos, que não há palavras para descrever o que de mágico e de fascinante se assistiu nesta tarde de 14 de Janeiro.
Com o nosso reconhecimento dedicamos a todos que trabalham e colaboram com o Calvário, muito em especial os nossos Padre Baptista e Padre Telmo, e agora também o esteio dos doentes, Dr. Abel, repetindo aquela frase extraordinária do nosso Padre Telmo: «Os teus carinhos por mim são mais numerosos do que todas as areias do deserto».
Obrigado por nos receberem e que Deus dê a todos muita saúde.
Elísio Humberto