ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS GAIATOS E FAMILIARES DO NORTE
Livro "Esses caminhos que andamos...»
... CONTINUA A SER DIVULGADO E ADQUIRIDO - Entrevista ao jornal semanário "Verdadeiro Olhar"
No passado dia 3 de Agosto, quatro co-autores do livro "Esses caminhos que andamos..." concederam uma entrevista à jornalista Fernanda Pinto do jornal digital "Verdadeiro Olhar".
Sempre com o objectivo de levarmos o mais longe possível a mensagem às centenas de Gaiatos que passaram pela Casa de Paço de Sousa, com o fim de estreitar os laços e obtermos positivamente uma maior proximidade entre todos. Todos concordaram ao afirmar que naqueles tempos, embora com regras, se vivia numa "desorganização organizada de 180 rapazes". Partilharmos tantas histórias que vivemos enquanto crianças e em espírito de comunidade, bem como o fruto (bom ou menos bom) do trabalho que saiu da Obra da Rua. Foram mais de três horas de relatos que Miguel, Maurício, Jorge Alvor e Elísio quiseram prestar e dar a conhecer. Retivemos uma construtiva frase do nosso presidente Miguel, quando exclamou que estes testemunhos são um alerta para os mais novos se sentirem mais responsáveis e saberem pelos mais antigos que o mundo não acaba quando se sai da instituição para a vida no exterior. Há que levar consigo o que de bom aprendeu, valorizando-se perante a sociedade, sem escrúpulos nem vergonha por ter sido Gaiato. Para ler toda a entrevista é seguir pelo link: https://verdadeiroolhar.pt/2018/08/04/penafiel-antigos-gaiatos-contam-memorias-livro/
APRESENTAÇÃO EM PENAFIEL
No Domingo, dia 5 de Agosto, rumamos até Penafiel, para a apresentação do nosso livro, conforme havíamos divulgado no jornal O Gaiato e na nossa página do Facebook "Nova Associação Gaiatos". A Câmara de Penafiel concedeu neste dia o "coreto" do jardim do Calvário/Egas Moniz e ajudou-nos disponibilizando cadeiras, mesas e electricidade para a "Tuna Musical da Associação" poder actuar, bem como comunicarmos ao microfone com as pessoas presentes. Como se recordam, este foi um dos dias mais quentes do ano, quiçá o principal motivo que afastou muita gente que estava previsto comparecerem. Fizemos o que nos era devido e preparamos com carinho este singelo evento, que contou com a presença intelectual e amiga do Vereador da Educação do Município, que se mostrou agradado e sensibilizado com mais esta obra literária da Casa do Gaiato, enaltecendo a continuidade da Obra da Rua ao serviço da sociedade, cujo fundador, realça, ter sido talvez o Penafidelense (Galegos) de maior destaque no capitulo humano, de que este concelho se orgulha perante o Mundo. Às actuações intercaladas da Tuna Musical com declamação de poemas, foi dada uma curta explicação do que somos e como Associação dos Antigos Gaiatos pretendemos continuar a pôr em prática os princípios da Doutrina de Pai Américo, bem como dar continuidade ao plano cultural dos nossos Associados, para o qual este ano de 2018 foi uma aposta ganha, ao juntarmos a área da Literatura e sua componente escrita às outras duas que foram pioneiras, ou seja, a Música e a Pintura em tela. Encerrou-se com a palestra do nosso Padre Júlio Pereira, Director da Obra da Rua. Sendo este um projecto que tomou conhecimento e deu luz verde para avançar, quis enaltecer o ter sido um trabalho colectivo, repetindo várias vezes o sentido do titulo da obra "Esses caminhos que andamos...", e o fundamento sempre no plural, dos testemunhos daqueles 11 Gaiatos mais o da professora de infância, que destacam no filme das suas vidas as memórias dos tempos passados em comunidade e família Gaiata, talvez para muitos a única que tiveram verdadeiramente. Depois, um Pai, que a maioria dos autores do livro não conheceu fisicamente, mas traz guardada na memória e no dia a dia a imagem dum homem bom, justo e infinitamente Santo. Na parte final houve uns petiscos e bebidas frescas para brindar a esta saudável confraternização e divulgação do nosso livrinho. Deste, e mal pusemos pela primeira vez nele os olhos, num prefácio como há muito não líamos, tocou-nos fundo no coração as palavras com que encerra: «(...) trabalho feito com simplicidade, verdade e humildade, não destoa do modelo de vida que Pai Américo quis para a nossa Obra: "a nossa maior riqueza é a nossa pobreza"».
Temos agendado para breve com a "Tuna Musical" comparências em Novelas-Penafiel, bem como nas Festas de Nossa Sra. de Lourdes, em Paço de Sousa, das quais vos daremos depois notícias. Aquele Abraço, sempre!
Elísio Humberto